No quinto duelo no vôlei masculino em Olimpíadas entre Estados Unidos e
Itália, os tricampeões mundiais nos anos 90 levaram a melhor sobre os
tricampeões olímpicos dos anos 80 e 2000 com uma atuação de gala. Com
uma vitória incontestável por 3 sets a 0, parciais de 28/26, 25/20 e
25/20, a seleção italiana mandou os favoritos americanos mais cedo para
casa e se classificaram para enfrentar o Brasil, que derrotou a Argentina pelo menos placar, pelas semifinais dos Jogos de Londres, numa reedição da final olímpica de Atenas, em 2004.
Bola atualmente os americanos têm mais, mas a tradição do vôlei
masculino italiano não pode ser menosprezada. E isso ficou claro logo no
primeiro set. Depois de chegar à primeira parada técnica vencendo por
16/14, os Estados Unidos sentiram na pele a força da Itália, que reagiu,
passou a frente e apesar de um erro grosseiro da arbitragem, num saque
americano para fora que o árbitro deu dentro na reta final da parcial,
venceram por 28/26.
Embalados pela vitória no primeiro set, os italianos começaram a
segunda parcial melhor e chegaram a abrir uma diferença de 12/9. Só que
do outro lado estavam os atuais campeões olímpicos, e num piscar de
olhos, o marcador virou para 16/14 a favor dos americanos na primeira
parada técnica. Mas os italianos estavam mesmo dispostos a impedir o
tetracampeonato ianque e voltaram arrasadores para a sergunda metade do
set, fechando a tampa em 25/21.
Com os ponteiros passadores Cristian Savani e Ivan Zaytsev em tarde
inspirada e um saque demolidor, a Itália sufocou os Estados Unidos desde
o início do terceiro set. Sem acreditar no que estava acontecendo, o
técnico americano Alan Knipe trocou o irreconhecível craque Priddy por
Rooney. A troca sutiu efeito e os americanos diminuiram a diferença de
quatro pontos para apenas um (13/12), mas o dia era mesmo italiano. Com
um aproveitamento ofensivo incrível, a Itália retomou o controle do
jogo, fechou a parcial por 25/20 e garantiu sua vaga nas semifinais de
Londres.
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