domingo, 5 de agosto de 2012

Sem Star, Scheidt vai se decidir entre quatro classes e parar depois de 2016

  Dono de cinco medalhas, Robert Scheidt pretende buscar mais uma no Rio de Janeiro, em 2016, e encerrar a carreira olímpica. Para isto, provavelmente, o velejador, hoje com 39 anos, terá de mudar de classe. Bronze na Star ao lado de Bruno Prada, em Londres, ele vai esperar a decisão final sobre a exclusão ou não da categoria no programa dos Jogos. Tem quatro opções em vista.
  - Vamos esperar um pouquinho para ver o que acontece, se a decisão se reverte ou não. A gente treinou muito, agora precisa de um tempo de descanso. Caso a Star realmente não fique para o Rio, vou pensar em outras opções de categorias que eu posso velejar em 2016. Minha ideia é seguir para o Rio em 2016 e terminar minha carreira olímpica lá.Uma das opções de Scheidt seria voltar à Laser, classe em que conquistou três de suas cinco medalhas: ouro em Atlanta 1996 e em Atenas 2004 e prata em Sydney. Em Pequim 2008, ele e Prada foram prata.
  - Posso ir para a 49, voltar para a Laser, ir para a Finn ou mesmo para o catamarã, em dupla. Mas o mais natural seria continuar na Star - conta.
  O catamarã Nacra 17 (misto) substituiu a Star, a 49 FX entrou no lugar da Elliott, e o kitesurfe tirou a RS:X. A reunião da Federação Internacional de Vela (Isaf), em novembro, será a última esperança de alterar o programa. A Star entraria como 11ª classe.
  - Vamos começar um projeto para tentar mudar isso. Contamos com apoio do comitê organizador do Rio - conta Bruno Prada.
  Com dois ouros, duas pratas e o bronze de Londres, Scheidt é o maior medalhista olímpico brasileiro, ao lado de Torben Grael. Scheidt, porém, tem uma prata a mais que Grael, ouro em Atlanta 1996 (Star) e Atenas 2004 (Star), prata em Los Angeles 1984 (Soling) e bronze em Seul 1988 (Star) e Sydney 2000 (Star).

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