Dono de cinco medalhas, Robert Scheidt
pretende buscar mais uma no Rio de Janeiro, em 2016, e encerrar a
carreira olímpica. Para isto, provavelmente, o velejador, hoje com 39
anos, terá de mudar de classe. Bronze na Star ao lado de Bruno Prada,
em Londres, ele vai esperar a decisão final sobre a exclusão ou não da
categoria no programa dos Jogos. Tem quatro opções em vista.
- Vamos esperar um pouquinho para ver o que acontece, se a decisão se
reverte ou não. A gente treinou muito, agora precisa de um tempo de
descanso. Caso a Star realmente não fique para o Rio, vou pensar em
outras opções de categorias que eu posso velejar em 2016. Minha ideia é
seguir para o Rio em 2016 e terminar minha carreira olímpica lá.Uma das opções de Scheidt seria voltar à Laser, classe em que conquistou
três de suas cinco medalhas: ouro em Atlanta 1996 e em Atenas 2004 e
prata em Sydney. Em Pequim 2008, ele e Prada foram prata.
- Posso ir para a 49, voltar para a Laser, ir para a Finn ou mesmo para
o catamarã, em dupla. Mas o mais natural seria continuar na Star -
conta.
O catamarã Nacra 17 (misto) substituiu a Star, a 49 FX entrou no lugar
da Elliott, e o kitesurfe tirou a RS:X. A reunião da Federação
Internacional de Vela (Isaf), em novembro, será a última esperança de
alterar o programa. A Star entraria como 11ª classe.
- Vamos começar um projeto para tentar mudar isso. Contamos com apoio do comitê organizador do Rio - conta Bruno Prada.
Com dois ouros, duas pratas e o bronze de Londres, Scheidt é o maior
medalhista olímpico brasileiro, ao lado de Torben Grael. Scheidt, porém,
tem uma prata a mais que Grael, ouro em Atlanta 1996 (Star) e Atenas
2004 (Star), prata em Los Angeles 1984 (Soling) e bronze em Seul 1988
(Star) e Sydney 2000 (Star).
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